tag:blogger.com,1999:blog-72060062299450359222024-02-07T21:43:48.887-03:00Centro de Letras do ParanáFundado a 19 de dezembro de 1912Simultaneidadeshttp://www.blogger.com/profile/00855932923989880970noreply@blogger.comBlogger7125tag:blogger.com,1999:blog-7206006229945035922.post-42897521036661404472010-07-18T12:37:00.002-03:002010-07-18T12:39:12.693-03:00Centro de Letras do Paraná<div align="justify"><span style="font-size:85%;">Fundado em 19 de dezembro de 1912 no salão de honra do jornal Diário da Tarde. Sendos seus Sócios Fundadores, <strong><span style="color:#006600;">Euclides Bandeira e Emiliano Perneta</span></strong>. O Centro é um organismo atuante com sede própria na Rua Fernando Moreira nr. 370 no Centro de Curitiba. É presidido atualmente pelo Desembargador Luis Renato Pedroso.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><strong><span style="color:#006600;">Presidentes:</span><br /></strong><br />1912-1913: Euclides Bandeira<br />1913-1918: Emiliano Perneta<br />1918-1921: Pamphilo D’Assumpção<br />1921-1922: José Henrique de Santa Rita<br />1922 : Jayme Ballão<br />1922-1934: Pamphilo D’Assumpção<br />1934-1940: Ulysses Falcão Vieira<br />1940-1944: Octávio de Sá Barreto<br />1944-1947: Breno Arruda<br />1947-1948: Rodrigo Júnior<br />1948-1949: Gláucio Bandeira<br />1949-1952: Leonor Castellano<br />1952-1954: David S. Carneiro<br />1954-1956: Laertes de Machado Munhoz<br />1956-1958: Gláucio Bandeira<br />1958-1960: Heitor Stockler de França<br />1960-1961: Júlio Estrela Moreira<br />1961-1964: Vasco José Taborda Ribas<br />1964-1966: Gláucio Bandeira<br />1966-1968: Vasco José Taborda Ribas<br />1968-1970: Juril Carnasciali<br />1970-1972: Luiz Piloto<br />1972-1974: Benedito Nicolau dos Santos<br />1974-1976: Ário Taborda Dergint<br />1976-1978: Leopoldo Scherner<br />1978-1980: Vasco José Taborda Ribas<br />1980-1982: Apollo Taborda França<br />1982-1985: Vasco José Taborda Ribas<br />1985-1987: Harley Clóvis Stocchero<br />1987-1989: Felício Raitani Neto<br />1989-1991: Valfrido Piloto<br />1991-1993: Lauro Grein Filho<br />1993-1995: Samuel Guimarães da Costa<br />1995-1997: Fernandino Caldeira de Andrada<br />1997-1999: Adélia Maria Woellner<br />1999-2001: Luís Renato Pedroso<br />2001-2003: Luís Renato Pedroso<br />2003-2005: Luís Renato Pedroso<br />2005-2007: Luís Renato Pedroso<br />2008-2010: Luís Renato Pedroso<br />2010-2012: Luís Renato Pedroso</div><br /></span>Simultaneidadeshttp://www.blogger.com/profile/00855932923989880970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7206006229945035922.post-64825965322212984482010-04-01T10:44:00.001-03:002010-04-01T10:48:26.514-03:00Solenidade de entrega de Prêmios aos vencedores do Concurso de monografia<div align="justify"><span style="font-size:85%;">O <strong>Centro de Letras do Paraná</strong> realizou em 30 de março do corrente ano, sessão solene para a entrega da Premiação do <strong>Concurso de Monografia sobre o Barão de Serro Azul, o homem, o empresário e o herói na História do Paraná.</strong><br />A Solenidade contou com a presença de diversos expoentes da sociedade curitibana, literatos, poetas entre outros. Destaca-se a presença do doutor Fernando Fontana – bisneto do Barão que em nome da família agradeceu aos estudantes premiados pelos trabalhos desenvolvidos. A cerimônia contou também com a presença do Cantos, poeta e compositor Reinaldo Godinho que encantou a todos cantando belíssimas canções com o tema Paraná.<br /><br /><strong>Os premiados são</strong>:<br /><br />Primeiro Lugar: Marina Braga Carneiro ( estudante de história na Universidade Federal do Paraná);<br />Segundo Lugar: Gehad Ismail Hajar ( estudante de letras na Universidade Federal do Paraná);<br />Terceiro Lugar: Gabriel Bernet Ribas (estudante de Direito do Centro Universitário Curitiba – Faculdade de Direito Curitiba).</span> </div>Simultaneidadeshttp://www.blogger.com/profile/00855932923989880970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7206006229945035922.post-64967102793252860602010-03-03T08:21:00.003-03:002010-03-03T08:25:20.570-03:00Prorrogadas as Inscrições do Concurso de Monografias do Centro de Letras do Paraná<div align="justify"><span style="font-size:85%;">A Diretoria do <strong>Centro de Letras do Paraná</strong> decidiu <strong><span style="color:#003300;">prorrogar </span></strong>as inscrições do primeiro Concurso de Monografia do Herói Nacional Barão do Serro Azul, voltado a estudantes do ensino superior e com premiação em dinheiro. Veja o regulamento no post abaixo.<br /><br /><strong><span style="color:#003300;">Novo Prazo para encerramento das inscrições: 10 de março de 2010.<br /></span></strong><br />Participe!!!</span></div>Simultaneidadeshttp://www.blogger.com/profile/00855932923989880970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7206006229945035922.post-79718135354175935492009-08-27T13:51:00.003-03:002009-08-27T13:56:06.314-03:00Primeiro Concurso de Monografia do Centro de Letras do Paraná<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRdmP3aLbMS0Fn8R91IRmaOGXfeRLJ7YCgGMXucKWL4wpjEHZVAViqk5zFQ_v8OQaUpI-QE-Plh0TTxO5_WMYXw1RmI34SEckuKE6U0WqLOtvXM2xl05nOOTpHB_kn2qWlsLbHvB17ACo/s1600-h/regulamento_concurso_clp.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 200px; FLOAT: left; HEIGHT: 132px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5374646952987021314" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRdmP3aLbMS0Fn8R91IRmaOGXfeRLJ7YCgGMXucKWL4wpjEHZVAViqk5zFQ_v8OQaUpI-QE-Plh0TTxO5_WMYXw1RmI34SEckuKE6U0WqLOtvXM2xl05nOOTpHB_kn2qWlsLbHvB17ACo/s200/regulamento_concurso_clp.jpg" /></a><span style="font-size:85%;">O <strong>Centro de Letras do Paraná</strong> em parceria com o Movimento Pró- Paraná lançará durante a Bienal do Livro de Curitiba o primeiro <strong><span style="color:#006600;">Concurso de Monografia do Herói Nacional Barão do Serro Azul</span></strong>, voltado a estudantes do ensino superior e com premiação em dinheiro.<br /><br /><strong>Objetivo</strong>:<br />Estimular conhecimento sobre a história do Paraná<br /><br />"<span style="color:#006600;">O concurso visa resgatar a memória do Barão de Serro Azul e ajudar na divulgação da história do Paraná, que é bastante rica, mas pouco conhecida</span>", afirma o presidente do Centro, desembargador Luís Renato Pedroso.<br /><br /><strong>Tema</strong>:<br />O Barão do Serro Azul, o homem, o empresário e o herói, na história do Paraná.<br /><br /><strong>Participantes</strong>:<br />Alunos do <strong><span style="color:#006600;">Ensino Superior</span></strong> do Estado do Paraná.<br /><br /><strong>Prazo das Inscrições</strong>:<br />Até 23 de fevereiro de 2010.<br /><br /><strong>Premiação</strong>:<br />Para as monografias selecionadas e classificadas serão atribuídos os seguintes prêmios:<br />Primeiro Lugar: R$ 7.000,00 (sete mil reais)<br />Segundo Lugar: R$ 4.000,00 (quatro mil reais)<br />Terceiro Lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais) </span></div><p><span style="font-size:85%;"><strong>Obs</strong>.: O primeiro lugar também receberá a obra completa de<strong><span style="color:#006600;"> Túlio Vargas</span></strong></p><div align="justify"><span style="color:#006600;"><strong>Clique na imagem para acessar a íntegra do Regulamento</strong>.</span></span> </div>Simultaneidadeshttp://www.blogger.com/profile/00855932923989880970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7206006229945035922.post-44270443722967973802009-05-25T10:01:00.001-03:002009-05-25T10:20:09.594-03:00Centro de Letras do Paraná<div align="justify"><span style="font-size:85%;">Fundado em 19 de dezembro de 1912 no salão de honra do jornal Diário da Tarde. Sendos seus Sócios Fundadores, <strong><span style="color:#006600;">Euclides Bandeira e Emiliano Perneta</span></strong>. O Centro é um organismo atuante com sede própria na Rua Fernando Moreira nr. 370 no Centro de Curitiba. É presidido atualmente pelo Desembargador Luis Renato Pedroso.</span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;"></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-size:85%;"><strong><span style="color:#006600;">Presidentes:</span><br /></strong><br />1912-1913: Euclides Bandeira<br />1913-1918: Emiliano Perneta<br />1918-1921: Pamphilo D’Assumpção<br />1921-1922: José Henrique de Santa Rita<br />1922 : Jayme Ballão<br />1922-1934: Pamphilo D’Assumpção<br />1934-1940: Ulysses Falcão Vieira<br />1940-1944: Octávio de Sá Barreto<br />1944-1947: Breno Arruda<br />1947-1948: Rodrigo Júnior<br />1948-1949: Gláucio Bandeira<br />1949-1952: Leonor Castellano<br />1952-1954: David S. Carneiro<br />1954-1956: Laertes de Machado Munhoz<br />1956-1958: Gláucio Bandeira<br />1958-1960: Heitor Stockler de França<br />1960-1961: Júlio Estrela Moreira<br />1961-1964: Vasco José Taborda Ribas<br />1964-1966: Gláucio Bandeira<br />1966-1968: Vasco José Taborda Ribas<br />1968-1970: Juril Carnasciali<br />1970-1972: Luiz Piloto<br />1972-1974: Benedito Nicolau dos Santos<br />1974-1976: Ário Taborda Dergint<br />1976-1978: Leopoldo Scherner<br />1978-1980: Vasco José Taborda Ribas<br />1980-1982: Apollo Taborda França<br />1982-1985: Vasco José Taborda Ribas<br />1985-1987: Harley Clóvis Stocchero<br />1987-1989: Felício Raitani Neto<br />1989-1991: Valfrido Piloto<br />1991-1993: Lauro Grein Filho<br />1993-1995: Samuel Guimarães da Costa<br />1995-1997: Fernandino Caldeira de Andrada<br />1997-1999: Adélia Maria Woellner<br />1999-2001: Luís Renato Pedroso<br />2001-2003: Luís Renato Pedroso<br />2003-2005: Luís Renato Pedroso<br />2005-2007: Luís Renato Pedroso<br />2008-2010: Luís Renato Pedroso<br /><br /><br /><strong><span style="color:#006600;">Diretoria 2008/2010.<br /></span></strong><br />Presidente : Luís Renato Pedroso<br />1 Vice-Presidente: Vânia Maria Souza Ennes<br />2 Vice-Presidente: Paulo Roberto Walbach Prestes<br />1 Secretário : Neumar Carla Winter<br />2 Secretário : Waldemiro Bley Júnior<br />1 Tesoureiro : Paulo Roberto Karam<br />2 Tesoureiro : Lília Souza<br />Orador : Estefano Ulandowski<br /><br /><strong><span style="color:#006600;">Diretores:</span></strong><br /><br />Cultural : Isacc Cubric<br />Social : Marisa Soares de Azevedo<br />Artístico : Teresa Teixeira de Brito<br />Comunicação: Apollo Taborda França<br />Patrimonial : Joel Pugsley<br />Jurídico : Dario Livino Torres<br /><br /><span style="color:#006600;"><strong>Conselho Fiscal:<br /></strong></span><br />Clotilde de Quadros Cravo<br />Maria do Carmo C. Fortes<br />Horácio Ferreira Portella<br />Tufi Maron Filho<br />Ivete Therezinha Mion</span></div>Simultaneidadeshttp://www.blogger.com/profile/00855932923989880970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7206006229945035922.post-40040856862209353952009-05-25T09:56:00.003-03:002009-05-25T10:01:42.031-03:00Emiliano Perneta<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUgRz3SrghSZoQt8KXqPwbU43aTt1RSFhrDv6LUnW1ik0mKocmlDpWs2RVxzffb2zS11DHXQ-RA5yLtsrB8MhJY5JHB06TdJEpktncLzdoLQMWRvLaJrhTO9hQOQAOMw5LGZCF2wUiIUXI/s1600-h/emiliano.JPG"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5339745587860421458" style="WIDTH: 200px; CURSOR: hand; HEIGHT: 181px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUgRz3SrghSZoQt8KXqPwbU43aTt1RSFhrDv6LUnW1ik0mKocmlDpWs2RVxzffb2zS11DHXQ-RA5yLtsrB8MhJY5JHB06TdJEpktncLzdoLQMWRvLaJrhTO9hQOQAOMw5LGZCF2wUiIUXI/s200/emiliano.JPG" border="0" /></a><br /><br /><div align="justify"><strong>Sobre o Poeta</strong>:<br /><br /><span style="font-size:85%;"><strong><span style="color:#006600;">Emiliano David Perneta</span></strong> (Curitiba, 3 de Janeiro de 1866 - 21 de Janeiro de 1921) foi um poeta brasileiro. Nascido em um sítio de Pinhais, na zona rural de Curitiba, incorporando ao sobrenome um apelido de seu pai.Considerado maior poeta paranaense, começou influenciado pelo parnasianismo. Republicano no Império, tanto que no dia 15 de novembro de 1889 formou-se em direito, sendo escolhido orador da turma, fez um discurso inflamado em defesa da República, sem saber que a mesma havia sido proclamada horas antes no Rio de Janeiro. Foi abolicionista, continuando nos ideais da liberdade, passa a fazer palestras, publica artigos políticos e literários, assim como passa a incentivar, em Curitiba, a leitura do escritor Baudelaire, fato marcante para o surgimento do simbolismo no Brasil. Publicou seus primeiros poemas em O Dilúculo, de Curitiba, em 1883. Mudou-se para São Paulo em 1885, onde fundou a Folha Literária, com Afonso de Carvalho, Carvalho Mourão e Edmundo Lins, em 1888. No mesmo ano publicou as obras poéticas Músicas, de versos parnasianos, a Carta à Condessa d’eu. Foi também diretor da Vida Semanária, com Olavo Bilac, e colaborador do Diário Popular e Gazeta de São Paulo. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1890. Lá, colaborou com vários periódicos e , em 1891, foi secretário da Folha Popular, na qual foram publicadas as manifestações inicias do movimento simbolista, assinados pelos poetas B. Lopes, Cruz e Sousa e Oscar Rosas. De volta ao Paraná, criou a revista simbolista Victrix em 1902. Em 1913 publicou o poema livreto Papilio Innocentia, para a ópera do compositor suíço Léo Kessler, sobre o romance Inocência de Visconde de Taunay.<br />Sua obra poética inclui Ilusão (1911), no qual se faz presente a estética simbolista, Pena de Talião (1914), os póstumos Setembro (1934) e Poesias Completas (1945).<br />Pelo seu dinamismo e obras, foi homenageado por diversos contemporâneos, entre eles, Nestor Victor, Lima Barreto, Andrade Muricy. Tais homenagens aconteceram em vida e também após a sua morte, ocorrida no dia 21 de Janeiro de 1921 na pensão de Otoo Kröhne, na Rua XV de Novembro, 84.<br /><br /><br /><strong><span style="color:#006600;">Principais Obras</span></strong><br />• Ilusão (poemas – 1991),<br />• Pena de Talião (1914),<br />• Setembro (poemas – 1934) (póstumo).<br />--------------------------------<br /><br /><strong><span style="color:#006600;">Alguns Poemas:<br /></span></strong><br />PARA UM CORAÇÃO<br /><br />Um dia, vi-te, assim, bailando,<br />E a uma pergunta, que te fiz,<br />Tu respondeste : "Eu amo, e quando,<br />E quando eu amo, eu sou feliz!"<br /><br />Por uma noite perfumada,<br />Cantaste, sobre o teu balcão.<br />E eu disse, ouvindo a áurea balada :<br />- Ah! Que feliz é o coração!<br /><br />Quanta felicidade, quanta,<br />Não há ninguém feliz assim :<br />Um dia baila e noutro canta,<br />Como se fosse um arlequim...<br /><br />Eu disse .. Mas agora vejo,<br />Nesse silêncio tumular,<br />Que estás sofrendo, e o teu desejo<br />Já não é mais o de bailar...<br /><br />Nem de bailar, e nem, de certo<br />De nada mais, de nada mais...<br />Que fazes, pois, triste deserto,<br />Que fazes pois, que não te vais?<br /><br />Mas, choras, creio, choras? Onde?<br />Se viu chorar um Lucifer?<br />Pobre diabo, vamos, esconde<br />Essas fraquezas de mulher...<br />===========================<br /><br /><strong><span style="color:#006600;">SETEMBRO</span></strong><br /><br />Eu ontem vi chegar, quase que à noitezinha,<br />Apressada e sutil, a primeira andorinha...<br /><br />É a primavera, pois, em flor, que se anuncia,<br />É setembro que vem, bêbedo de ambrosia.<br /><br />Mãos doiradas, a rir, mãos leves e radiosas,<br />Semeando à luz e ao vento as papoulas e as rosas...<br /><br />Como foi para nós de um esquisito gozo,<br />Ó minha alma! esse doce, esse breve repouso,<br /><br />Que entre o nosso viver tumultuário e incerto<br />Surgiu como se fosse o oásis do deserto...<br />========================<br /></span><span style="font-size:78%;"><strong><span style="color:#006600;">Fontes:<br /></span></strong>http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/parana<br />http://livrosparatodos.net/biografias/emiliano-perneta.html<br />http://livrosparatodos.net/biografias/emiliano-perneta.html<br />http://br.geocities.com/poesiaeterna/poetas/brasil/emilianoperneta.htm</span></div>Simultaneidadeshttp://www.blogger.com/profile/00855932923989880970noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7206006229945035922.post-65045227818400855882009-05-25T09:39:00.001-03:002009-07-23T10:13:55.834-03:00Euclides Bandeira<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisl8Ak9geZVxpgBJDCpu42mWKfVRgRsuHJnv8gbOoe9bn4LOw0x1r3wxT0YN_LwJ8pEKsTiEsdBoQiPnvEM4_1erz3Y0dyvdy9iATsXd_YuQmFPEAqhc7NbAvluzoZTI9LgqcJpHILs50x/s1600-h/euclides6.jpg"><img style="WIDTH: 133px; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5361641525859344562" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEisl8Ak9geZVxpgBJDCpu42mWKfVRgRsuHJnv8gbOoe9bn4LOw0x1r3wxT0YN_LwJ8pEKsTiEsdBoQiPnvEM4_1erz3Y0dyvdy9iATsXd_YuQmFPEAqhc7NbAvluzoZTI9LgqcJpHILs50x/s200/euclides6.jpg" /></a><br /><br /><div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWTmGr0m2Rehs4PQI4guakqSqt0VY6v_TEHiE9iKNCP2PtGLm8z7ei30KwOJCup7w9NWtHQ7J7T33tHPRGZQDul_9vYU7fD92F6IrLd_W8ArOiqGe-UoSwou7SK-eaUIGM59g5flYZJUf5/s1600-h/euclides.png"></a><span style="font-size:85%;">Euclides da Motta Bandeira e Silva, nasceu em Curitiba, em 22 de novembro de 1876, filho de Carlos da Motta Bandeira e Silva e de Dona Thereza Maria da Silva. Seus antepassados foram fundadores da Cidade, trazendo sua linhagem de Baltazar Carrasco dos Reis. Fez os estudos preparatórios em Curitiba, nos quais foi aprovado com distinção na "Escola dos Bons Meninos" do Dr. José Cleto da Silva, obtendo a medalha de ouro, no dia 24 de dezembro de 1890. Matriculado na Escola Militar do Rio de Janeiro, teve seus estudos interrompidos em 1895 em decorrência da extinção pelo governdo da Escola Militar. Durante sua permanência nas linhas executou tare fas militares tanto nas trincheiras de terra como a bordo do vaso Itaipu. Na sua fé de ofício consta elogio por suas ativida des contra o Aquidaban. Regressando a Curitiba, foi-lhe oferecido emprego nos Correios, que ele não aceitou, preferindo dedicar-se ao jornalismo, trabalhando ativamanete como repórter, articu lista, redator e diretor.<br /><br />Iniciou sua carreira no periódico "A Luz", cujo pri meiro número saiu a 15 de janeiro de 1890, publicação quin zenal do Centro Espírita; "o Artista", 1892; "Azul", em 4 de março de 1900, de tendência simbolista, juntamente com Santa Rita Júnior, Nicolau dos Santos, Evaristo Perneta, Adolfo Werneck, e Thiago Peixoto. O "Azul" foi muito importante no Simbolismo do Paraná, apesar de sua pouca duração. Colaborou também em todas as revistas e jornais da fase Simbolista, como Pallium, Turris Eburnea, O Sapo, o Olho da Rua, este último mais para o lado humorístico. Sua atuação mais duradoura foi no "Diário da Tarde", o que ensejou sua liderança sobre um grupo de jovens escritores, republicanos, livres pensadores que levou à criação do Centro de Letras do Paraná, em 1912.<br /><br />Cronistas da época relatam as reuniões prévias, realizadas em 1912, dando destaque para a reunião do dia 14 de julho, no salão de honra do "Diário da Tarde", na qual se cantou de joelhos a "Marselhesa", o que demonstra a mística que a República recém proclamada e consolidada na Guerra Federalista despertava nos jovens idealistas da época. Assim, no dia 19 de dezembro de 1912, aniversário da instalação da Província do Paraná, no Salão de Honra do Diário da Tarde, reunidos 65 intelectuais paranaenses, foi fundado o Centro de Letras do Paraná.<br /><br />Fato inusitado para a época: a presença de quatro mulheres: Annete Macedo, Carmen Catapreta, Alda Silva e Zaida Zardo.<br /><br />Primeiro presidente do Centro de Letras do Paraná, teve importância fundamental numa polêmica contra os novíssimos e a corrente espiritualista do Modernismo, de caráter mais ideológico e menos interessado em romper com a geração consagrada, onde despontavam Tasso da Silveira, Andrade Muricy e Lacerda Pinto. Casou-se com Da. Joanina Ferrante e com ela teve filhos, dos quais Glaucio seguiu a carreira de Medicina e das letras. Cultivou a crônica, em detrimento da poesia, e gostava de publicar peças humorísticas, assinando com os pseudônimos: W. Schowski, Delmiro Caiubi, Don Juan Lascivo, Ruy Pacheco, Marquês de Val de Vinos, Hélio, Gil, Gil Pachola, Glaucio, Fra Diávolo, Diavolino, Flavius, Shopp Nhauer, Hermann, Max, Stelio.<br /><br />Quando da fundação da Academia Paranaense de Letras, foi-lhe oferecida a fundação de uma cadeira, que ele, por motivos próprios não aceitou. Posteriormente, na reforma da Academia, foi-lhe atribuida a cadeira no. 12, cujo ocupante atual é Ernani Straube. Glaucio Bandeira publicou um folheto da biografia de Euclides. Euclides Bandeira faleceu em Curitiba, em 26 de agosto de 1947.<br /><br />Andrade Muricy classifica-o como "poeta de técnica segura e de gosto invulgar"."Foi o jornalista mais brilhante e o primeiro cronista do Paraná", acrescenta Muricy.<br /><br /><br /><strong>Bibliografia:</strong><br /><br />Heréticos, 1901, poesia<br />A Mulher e o Romantismo, ensaio, 1901<br />Ditirambos, 1901, poesia<br />Velhas Páginas, 1902, poesias;<br />Versos Piegas, 1903;<br />Ouropéis, 1906<br />Troças e Traços, 1909, prosa;<br />O Monstro, 1927 - na "Novelas Paranaenses"<br />Prediletos, 1940 - coletânea de poemas;<br /><br /><br /><strong>Alguns de seus Poemas:<br /></strong><br /><strong><span style="color:#663300;">Ausência<br /></span></strong><br />Recresce, arpoante e funda, a saudade cruel.<br />Corri ela foi meu sol, partiu minha risada!<br />Cada dia que passa é uma gota de fel<br />que se me infiltra na alma e a põe envenenada.<br /><br />Mais larga a ausência, mais a lembrança dourada<br />resplandece, espertando emoções em tropel:<br />o riso, o gesto, a voz; boca a boca soldada,<br />os seus beijos febris que eram de fogo e mel...<br /><br />Claro perfil de luz, louro encanto irradiando<br />o revérbero astral de flavescente véu<br />que dourava o meu sonho e o verso decadente.<br /><br />Onde estás? interrogo. E a mágoa cresce quando<br />sinto tudo em silêncio em torno. .. O próprio céu<br />misterioso e azul, como os olhos da Ausente...<br /><br /><br /><strong><span style="color:#663300;">O Sapo</span></strong><br /><br /><strong>A Emiliano Perneta</strong><br /><br />Olha atentamente: é um sapo. Um sapo!...e nada<br />mais asqueroso que um sapo!...e nada mais<br />repugnante que o rei da água estagnada,<br />verde como a gangrena azebre dos metais.<br /><br />Mirai-o bem, porém, como eu estou a olhar<br />esses que aos gorgolões de uma enxurrada crua<br />cuspiram da sargeta - upa! - cabriolas no ar,<br />e estatelou-se de redondo, ali na rua.<br /><br />Caiu. Ficou. É mais chato que a laje lisa!<br />Há de encontrá-lo quem ao transitar em baixo<br />dos pés sentir, cedendo, a maciez de um capacho<br />de musgo fofo que afunda quando se pisa.<br /><br />A pata de um corcel com ferraduras de aço<br />passando a galopar, mais lesto do que um corço,<br />talvez o esmague ao premir-lhe o dorso<br />fazendo-o vomitar as vísceras, o baço...<br /><br />Mas ele ali está, quieto, desprevenido,<br />descuidado de si, do mal, das traições;<br />de resto o sapo é assim, parece andar perdido<br />sempre em profundas e sérias cogitações.<br /><br />Ah! Quem sabe se nesse animal tão rasteiro<br />que mal consegue erguer-se um palmo além do chão,<br />não há uma centelha, um vislumbre, um ligeiro<br />clarão de inteligência, um timbre de razão!...<br /><br />Se assim for, Santo Deus, ele que anda de rojo,<br />e nem sabe sequer que existem tantos sóis,<br />deste nosso paul, e de nós, todos nós!<br />que náusea há de sentir! Que desprezo e que nojo!<br /><br />O mundo é um tremedal, envolve tudo a lama;<br />era um palácio de ouro assente sobre a lama<br />tragou-o um terremoto e, incendiado todo,<br />sumiu-se...Apenas resta uma língua de chama.<br /><br />A Fé caiu no charco, o Bem em vil marmota...<br />A Liberdade - a Luz - num grande ceno hiante...<br />A Justiça - piedade! - uma ceguinha rota<br />aí anda a esmolar de porta em porta...Adiante!<br /><br />Nada resta impoluto! É uma vasa o Universo.<br />Onde um canto de sol para o olhar da Pureza?<br />Há salpicos de lodo até no próprio verso!<br />Na alma, no mar, na terra, em toda a natureza!<br /><br />...............................................<br /><br />Ah! o sapo compreende o atascal de misérias<br />que afoga a Humanidade...Ao vê-la na asfixia<br />ele, às vezes deixando as atitudes sérias,<br />assume estranho ar de esplêndida ironia!<br /><br />Compreende tudo!...E quando a lua nova, perdida,<br />divaga na amplidão envolta em manto gáseo<br />é por nós que ele coaxa uma nênia sentida<br />erguendo para os céus os olhos de topázio.<br /></span><br /><span style="font-size:85%;color:#006600;"><strong>Predileto</strong></span><br /><span style="font-size:85%;"></span><br /><span style="font-size:85%;">É o tipo que me encanta, o louro. De relance<br />Nos enche de ouro fluido as pupilas surpresas...<br />Não Esse, para aflar as emoções burguesas,<br />Que anêmico flavesce idílios em romance.<br /><br />É o flamante, o galhardos.. O louro de proezas<br />Ruivas ao sol, chispando áscuas, raios, nuance,<br />Que eletriza e que cega! O louro, enfim, que avance<br />Ao superno fulgor de pupilas acesas!<br /><br />Freme-se ao vê-lo; há nervo, há vibração, há francas<br />Aleluias de luz! — labaredas de sândalo<br />A se evolar... No azul umas volutas brancas...<br /><br /></span><span style="font-size:85%;"></span><span style="font-size:85%;">— Por tudo isso eu o quero e por ser tão escol<br />O ouro que te esplendora, ó Rúbia! ó flor de escândalo!<br />Ainda me tremem na alma umas réstias de sol... </span><br /><br /><span style="font-size:85%;">Colaboração:<br /><strong><span style="color:#663300;">Paulo Roberto Karam</span></strong><br />do Centro de Letras do Paraná e da<br />Academia Paranaense de Poesia</span></div>Simultaneidadeshttp://www.blogger.com/profile/00855932923989880970noreply@blogger.com1